Confirmada primeira morte por novo coronavírus no Brasil

O governo do estado de São Paulo confirmou nesta terça-feira (17) a primeira morte por novo coronavírus no Brasil. A CNN Brasil apurou que a vítima era um homem de 62 anos, que sofria de hipertensão.
O anúncio será feito em entrevista coletiva às 13h.
São Paulo é o estado com mais casos de COVID-19 no país, que tem 234 casos confirmados da doença. O estado, sozinho, tem 152 casos.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 168.019 casos confirmados da doença COVID-19 no mundo. De acordo com a OMS, foram registradas 6.610 mortes no mundo derivadas do novo coronavírus, que chegou a 148 países ou territórios.
Aumento de leitos em SP
 Em entrevista à CNN Brasil, Paulo Menezes, coordenador de operações de emergência de São Paulo, disse que o governo do estado tem trabalhado intensamente para conseguir leitos suficientes e unidades de tratamento intensivo para tratar pacientes com o COVID-19. 
Segundo ele, o estado tem cerca de 3.500 leitos de UTIs para adultos e 500 leitos de isolamento. Porém, apesar de já existirem, têm uma ocupação bastante elevada, de cerca de 90%. 
“A estratégia inicial é chegar a 1.500 leitos dedicados para o coronavírus. A primeira fase é criar 500 novos leitos nas próximas semanas, utilizando recursos já existentes e algum apoio do governo federal e, em seguida, fazer uma desocupação progressiva de leitos que são utilizados atualmente para cirurgias eletivas, por exemplo. Depois, com o apoio do ministério, nós devemos chegar aos 1.500 leitos”, explica.
Com relação à medidas para "achatar a curva", ou seja, desacelerar a disseminação do vírus, ele afirma que não sabe quando isso vai acontecer por aqui, mas que tem esperanças e que estão trabalhando intensamente para que isso ocorra.
“O que observamos nos países que estão sendo seriamente afetados pela epidemia é que no momento em que nós estamos agora, os países começam a ter uma elevação exponencial no número de casos muito rápida, e em um mês, no máximo dois meses, a situacao fica muito crítica, como observamos na Itália. Então, nós esperamos que nesse próximo mês tenhamos elementos para poder avaliar se essas estratégias estão conseguindo achatar a curva”, conclui.

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