Vereador Sérgio Moreira também se pronúncia em sua pagina em uma rede social.
Amigos e amiga, companheiros e companheiras,
Ontem, na ultima sessão do ano na câmara, fomos surpreendidos mais uma
vez pelos atos antidemocráticos da mesa, especificamente por parte do
presidente, 1º secretário e vice-presidente, Adegilson, Roque e Maria de
Nave. Todos tinham a obrigação de acatar um requerimento que seis
vereadores apresentaram solicitando a anulação do projeto de lei que
reprime e poda de forma violenta a liberdade de imprensa, a democracia e
o poder legislativo de cada vereador. Projeto esse que proíbe a
veiculação de imagens e áudios durante as sessões.
O regimento
interno no artigo 68º é claro: Serão verbais ou escritos e
imediatamente despachados pelo presidente, os requerimentos que
solicitem: III leitura de qualquer matéria sujeita ao conhecimento do
Plenário; XIII - inclusão em ordem do dia de proposição com parecer, em
condições regimentais de nela figurar.
No parágrafo único diz:
Em caso de indeferimento e a pedido do autor (no nosso caso foram seis),
o Plenário será consultado, sem discussão nem encaminhamento de
votação, que será processo simbólico.
Mais uma vez o
presidente, com a orientação da assessoria parlamentar e jurídica,
ignora o regimento interno e fere mais uma vez os princípios
democráticos. A maioria assinou o requerimento. Os vereadores Sérgio
Moreira, Maduro, Adilson do Jacú, Vilma do Peixe, Mario Gonçalves e o
pastor Magno assinaram e entregaram o requerimento.
Sem
democracia os trabalhos da câmara não vão avançar. Ceder aos atos de
ditadura e a volta do coronelismo é uma insulto, no mínimo uma ameaça a
democracia. Nos posicionamos em retirada da sessão num ato de protesto e
repúdio. entregamos documento manifestando repúdio e solicitando
retratação, sob aviso de entrarmos na justiça para anular a sessão e
outros atos antidemocráticos. Todos os seis vereadores assinaram o
documento de repúdio.
Nós da oposição vamos nos manter firmes e
combater qualquer ato que possa esconder da sociedade a verdade. A
transparência será exercida nem que seja na pressão e na força da lei,
bem como na força e na pressão popular.
Durante as sessões,
35ª, o presidente não demonstrou sequer a sua opinião sobre qualquer
assunto, ato, pauta, projeto, indicação através do uso da palavra como
orador. Fica calado e age como ditador. É uma ameaça à democracia.
Apenas assina no escuro o que é produzido pelas assessorias jurídica e
parlamentar.
O PT e o Mandato da Luta coletiva não vão
descansar enquanto a moralidade e a democracia plena sejam desmerecidas
na câmara por parte significativa dos parlamentares e da mesa.
Fonte: Pagina de Sergio Moreira em Rede Social.
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