Será realizado no dia 14 de dezembro, em Feira de Santana, o lançamento
do Plebiscito Popular por uma Constituinte e Exclusiva Soberana do
Sistema Político Brasileiro. O evento acontece às 19h, no Teatro Arena,
no Cuca, e conta com a presença de entidades organizadas da sociedade
civil, sindicatos, partidos políticos, movimentos sociais populares e
entidades ligadas a igreja.
O objetivo é mobilizar toda a sociedade feirense a fim de discutir e
buscar soluções que visem renovar o atual sistema político brasileiro,
priorizando a construção do comitê local que agregará todas as entidades
envolvidas no movimento de Feira de Santana.
A campanha nacional e o Plebiscito Popular por uma Constituinte
Exclusiva e Soberana do Sistema Político foi lançada em Brasília no dia
16 de novembro, com o apoio da Central Única dos Trabalhadores e de mais
de 70 entidades dos movimentos sociais de todo o país. Na ocasião foram
debatidas propostas para a campanha e definida também uma secretaria
operativa permanente. O plebiscito, em si, ocorrerá entre os dias 1º e 7
de setembro de 2014 e trará uma única pergunta à população: “Você é a
favor de uma constituinte exclusiva e soberana sobre o sistema
político?”.
A CUT e as entidades dos movimentos sociais defendem a mudança do
sistema político como forma de garantir maior e melhor representação e
participação da sociedade e, especialmente, da classe trabalhadora nos
processos e espaços de debate e decisão de questões nacionais. Daí a
importância do plebiscito, para garantir a participação popular de um
espaço exclusivo para mudar o sistema político brasileiro, e não apenas
alterar questões eleitorais, como tem feito o Congresso Nacional.
Na cartilha que a CUT divulgou mostra que a atual Constituição Federal,
que é de 1988, apesar de apresentar avanços, foi feita com "regras
herdadas da ditadura militar" e por uma Assembleia Nacional composta por
deputados federais e senadores eleitos pelo poder econômico, sem a
tarefa de se dedicar exclusivamente ao texto da Carta Magna.
Os movimentos sociais querem que, dessa vez, o povo decida, em
plebiscito, se quer um espaço exclusivo para promover as reformas
políticas que o Brasil tanto necessita. Assim, os eleitos para a
Constituinte exclusiva cuidariam apenas da mudança do sistema político.
Fonte: Acorda Cidade
Fonte: Acorda Cidade
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